Santa Catarina recebe projeto-piloto para atendimento na Saúde

Foto: James Tavares / Secom

O governador do Estado em exercício, Nelson Schaefer Martins, e a secretária de Estado da Saúde, Tânia Eberhardt, lançaram nesta quarta-feira, 24, no gabinete do governador, em Florianópolis, o projeto-piloto do Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco de Santa Catarina. A previsão é que ele comece a ser aplicado no Hospital Celso Ramos na Capital nas próximas semanas.

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Foto: James Tavares / Secom

O objetivo do documento é implantar de forma gradativa, em todos os hospitais da rede pública catarinense, um novo procedimento que visa atender e classificar os pacientes que chegam às emergências, pelos profissionais daquela unidade de saúde.

“Isso representa uma inovação porque esse é genuinamente catarinense e atende às nossas necessidades e estabelece prioridades que são nossa. Portanto, isso representa uma evolução nessa área com a implantação do projeto-piloto que logo depois de aprimorado será implantado em todo o Estado, de modo a atender melhor a nossa população”, disse o governador em exercício.

A classificação é um processo dinâmico e ágil. Logo após chegar na emergência do hospital e efetuado o cadastro, o paciente será acolhido por um profissional experiente que colherá as principais queixas e avaliará os sinais vitais. Com base nestes dados e em algumas outras informações, o classificador estabelecerá a prioridade de atendimento do paciente.

Uma equipe da Secretaria de Estado da Saúde (SES) atua desde fevereiro na construção do Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco de Santa Catarina. São cinco níveis: vermelho, laranja, amarelo para casos de urgência e emergência; verde e azul para casos de menor gravidade. O paciente, ao ser classificado, recebe uma pulseira correspondente à gravidade do seu caso.

“Vamos usar o Celso Ramos com o projeto experimental, e verificar todos os protocolos que foram criados, para determinar se esse fluxo de atendimento está correto. Representa um momento histórico para a Saúde do nosso Estado, porque será uma mudança de cultura dentro do sistema”, destacou a secretária Tânia Eberhardt.

Texto: Rafael Vieira de Araujo