Santa Catarina lidera o número de infectados por Covid-19 no Sul do país

 

 

 

 

Na entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (24/03/20), o ministério da Saúde atualizou a situação do Covid-19 no Brasil. Segundo os novos dados das 16h, já morreram 46 pessoas no país infectadas com o novo coronavírus e existem 2.201 contaminadas. Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro são os que mais registraram óbitos.

Em Santa Catarina há 107 casos confirmados com a doença, que agora lidera o número no Sul do país. No Paraná são 65 confirmados e no Rio Grande do Sul são 98. Felizmente não há nenhuma morte na região Sul.

Na entrevista coletiva do Governador Carlos Moisés após às 18h, foram incluídos outros dois casos, totalizando 109 confirmados. Ainda há 336 pacientes que aguardam o resultado do exame e que são considerados suspeitos. Blumenau aparece com 7 em vez de nove como divulgado ontem, porque são realizados em um laboratório particular.

As cidades catarinenses com pessoas infectadas pelo coronavírus são Florianópolis (20), Itajaí (10), Balneário Camboriú (9), Criciúma (9), Braço do Norte (9), Tubarão (9), Blumenau (7), São José (6), Chapecó (3), Joinville (4), Imbituba (4), Navegantes (3), Jaguaruna (2), Jaraguá do Sul (2), Gravatal (2), Rancho Queimado (2), Porto Belo (2), Gaspar (1), Içara (1), Laguna (1), Lages (1), Pomerode (1) e Tijucas (1).

O Ministério da Saúde afirmou que o governo pretende ampliar para 22,9 milhões o número de testes que serão distribuídos para diagnosticar o Covid-19. O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, acredita que o aumento no diagnóstico deve fazer a taxa de letalidade ser mais próxima da real.

O governo irá trabalhar com dois testes: o atual, que detecta o vírus na amostra (RT-PCR),  e o novo teste rápido de sorologia. Os profissionais de saúde e de segurança são o público alvo destes testes, além de serem usados para verificação dos casos graves e óbitos.

Há a previsão de elaboração um novo protocolo para testagem dos casos mais leves em postos volantes. A meta é utilizar os postos em cidades com mais de 500 mil habitantes, como estratégia para conter surtos.