Ricardo Oribka receberá o 2º Troféu Empreendedor, do Rotary Club Hermann Blumenau

 

 

 

De dois mecânicos, em 2001, para mais de 250 colaboradores, em 2019. E de um faturamento de aproximadamente R$ 20 mil, no início dos anos 2000, para R$ 68 milhões em 2018. Esse é um resumo, bem sucinto, da história do jovem empreendedor Ricardo Cristiano Oribka, 36 anos, proprietário da Transpotech, que atua no ramo de .

Sua história meteórica rendeu em 2017 o Prêmio Jovem Empreendedor do ano da 17ª edição do Gustavo Salinger, oferecido pela Associação Empresarial de Blumenau (Acib). E, no próximo dia 22 de maio, a partir das 20h, no Teatro Carlos Gomes, receberá o 2º Troféu Empreendedor Willy Sievert, do Rotary Club Hermann Blumenau.

Na primeira edição da premiação do Rotary em 2018, o homenageado foi Luciano Hang, da Havan. O presidente da Comissão Organizadora do Troféu, Erivaldo Caetano Junior, explica que o objetivo da iniciativa é divulgar o trabalho dos empreendedores da região. “Os homenageados são exemplos para os jovens e têm uma história inspiradora, que merece ser conhecida”, reconhece.

O presidente da Comissão explica que não é necessário ser membro do Rotary para ser escolhido. Todos os anos é formada uma comissão e os cerca de 50 rotarianos podem dar sugestões e têm direito ao voto. Na edição de 2019 havia quatro candidatos. “Analisamos a história de cada um, o crescimento, a geração de emprego e a contribuição para a sociedade, além do seu papel social, e desta vez o escolhido foi o Ricardo. Ano passado, nossa escolha foi pelo catarinense Luciano Hang devido ao seu crescimento exponencial. Os critérios são muito rígidos e só escolhemos empresários que realmente estejam fazendo algo diferente”, afirma.

História

O nome Ricardo passou a ser sinônimo de Transpotech, em 2001, quando começou como funcionário da empresa e com a missão de organizar a contabilidade para encerrar o negócio, pois os sócios queriam se desfazer da empresa. Em pouco tempo, o jovem, de então 19 anos, percebeu que o negócio tinha potencial e se ofereceu para se tornar sócio de 25% da empresa. Até 2009, Ricardo era um sócio mais tímido e praticamente não aparecia, mas já havia mostrado a que veio, ao fechar aquele ano com um faturamento de R$ 450 mil. Foi quando os sócios conversaram e no ano seguinte, Ricardo comprou os outros 75% da empresa, se tornando o único dono. “Eu tinha certeza que o negócio era viável e já tinha me apaixonado pela Transpotech. Era meu passado, meu presente e meu futuro”, afirma.

Nos últimos quase 10 anos, a empresa teve um crescimento vertiginoso e os planos continuam arrojados. A parceria com a Still ajudou a empresa a conquistar novos mercados, hoje, com unidades no Rio Grande do Sul e no Paraná, além da matriz em Santa Catarina. Oribka tem por meta tornar a empresa internacional, com uma sede em algum país da América Latina.