Protesto na Norte no final da tarde desta segunda-feira (10/12) pede segurança

 

Quem passou na frente do antigo prédio da Empresa Nossa Senhora da Glória, fica surpreso com o nível de depredação do local. Lá já foi a sede de uma das maiores empresas de transporte coletivo de Santa Catarina, que em Blumenau era responsável por mais de 70% dos ônibus que rodavam.

As antigas instalações recebem visitas frequentes de vândalos e ladrões que furtam o que sobrou de valor para depois revender e ganhar algum dinheiro. Até o portão de alumínio da empresa já foi carregado pela rua, o que mostra outra linha de combate aos criminosos: os compradores desse material.

Além disso, tem os usuários de drogas que encontram o lugar perfeito para consumir os seus entorpecentes. A situação tem causado problemas para os comerciantes e moradores das imediações.

 

 

Para chamar a atenção das autoridades, alguns comerciantes convocaram um protesto a partir das 18 horas desta segunda-feira (10/12/18), na frente do prédio localizado na Rua 2 de Setembro, no bairro Itoupava Norte. Desde o início da manhã, faixas lembram da insegurança e protestam contra a falta de ação do poder público. A expectativa é reunir pelo menos 100 pessoas.

Um dos comerciantes envolvidos no protesto é o Allan Filipe Tomazi, que tem uma ótica próximo, mas por enquanto escapou de ter seu estabelecimento invadido. Outros já não tiveram a mesma sorte. Ele também disse que pedintes aproveitam quando os carros param e pedem “ajuda”.

 

 

Tomazi disse que já foram chamados vereadores, mas ninguém apresentou uma sugestão. A Polícia Militar diz que, por se tratar de uma propriedade privada, precisa que o dono do prédio solicite uma intervenção. Hoje a massa falida está nas mãos da justiça. Como a insegurança tem marcado a região, pede-se que pelo menos a prefeitura possa interferir de alguma forma.

Segundo Tomazi a Polícia Militar e a Guarda Municipal de Trânsito (GMT) vão garantir a segurança dos participantes durante a manifestação. Ela será pacífica, com pessoas atravessando a faixa de pedestres com faixas, enquanto os condutores esperam parados a abertura do sinal verde. A ideia é pressionar até que se tome uma solução para o problema da insegurança na região.