Polícia Militar Ambiental orienta para os cuidados com os fogos de artifício nas festas de fim de ano

Foto: James Tavares / Secom
Foto: James Tavares / Secom

 

Por Fábio Tarnapolsky [SECOM/SC]

Com as festas de fim de ano vêm também as queimas de fogos de artifícios. O ritual exige cuidados para quem vai manusear ou presenciar os fogos  e com os animais de estimação, que podem ter ataques de pânico com a luminosidade e o barulho.

Para as festas, o subcomandante operacional da Polícia Militar Ambiental de Florianópolis, major Marledo Egídio Costa, recomenda que os fogos sejam disparados em locais abertos e sem qualquer tipo de obstáculo. “É prudente evitar centros urbanos com edifícios, locais que tenham fios de alta tensão, que podem de alguma maneira causar qualquer transtorno à vida da sociedade naquele momento”

Nas praias, locais mais comuns das festividades, também devem ser tomados cuidados com o fluxo de pessoas. Os fogos normalmente são soltos por barcas em alto mar, mas podem ser comprados explosivos mais fracos em várias lojas do comércio. Caso a pessoa queira disparar um desses, deve ser feito em um ambiente que não tenha algomerados e que estejam a uma distância segura do artefato. “Deve estar bem direcionado para que não atinja grupos de pessoas e a qualquer tipo de local que possa causar um prejuízo maior”, afirma o major Marledo.

Os animais de estimação são os que mais sofrem com a queima de fogos, a grande luminosidade e os barulhos estrondosos podem causar pânico. Muito ficam com  tremedeiras, choram e podem fugir de casa, procurando um lugar mais seguro, caso estejam próximos do foguetório. Nesse caso, o major recomenda que as pessoas coloquem os animais em um ambiente fechado, onde ele se sinta seguro.

Se não for possível achar um lugar isolado para o animal, dá para protegê-lo com chumaços de algodão. Um dos principais fatores que causam o medo neles é a audição sensível, colocar pequenos pedaços de algodão alivia o barulho e não machuca os animais. Também é recomendado o uso de sedativos para casos mais sérios, mas deve ser feito sob supervisão de um veterinário.

Caso estejam em casa com seu animal e ele tenha ataques de pânico, a recomendação da Polícia Militar Ambiental é de confortá-lo em um lugar que ele não seja afetado pela luminosidade e o barulho e nunca deixar o animal sozinho durante esses momentos.