Placas de balneabilidade no Litoral catarinense sofrem vandalismo

Placa de imprópria alterada. O escrito em vemelho sempre indica que o local não é recomendado para banho | Foto: Divulgação / IMA

 

 

 

Placa de imprópria alterada. O escrito em vemelho sempre indica que o local não é recomendado para banho | Foto: Divulgação / IMA

 

O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA) alerta os banhistas para os recorrentes atos de vandalismo às placas de balneabilidade. Recém-instaladas no litoral catarinense, a sinalização, especialmente nas praias de Canasvieiras, Cachoeira do Bom Jesus e Ingleses, em Florianópolis, são frequentemente danificadas, o que pode comprometer a saúde da população e turistas.

Em alguns locais, a indicação IMPRÓPRIA é alterada para própria, pois a sílaba IM é retirada. De toda forma, o IMA chama a atenção dos usuários para as cores, pois a impropriedade é sinalizada também pela cor vermelha. Por isso, mesmo que alterada, a cor permanece indicando que o local não está adequado para mergulho. Já a própria é indicada pelo escrito em verde.

 

Placa de imprópria sem alteração | Foto: Cristiano Estrela / Secom

 

Em outros pontos, a identificação de balneabilidade foi pichada, o adesivo arrancado ou a placa retirada do local. Assim que toma conhecimento do vandalismo, o IMA imediatamente vai ao ponto consertar a indicação. Já as placas pichadas serão substituídas por novas.

Devido ao fato de as placas serem danificadas, vandalizadas, queimadas e até excluídas do local onde foram implantadas para informar a condição do ponto amostrado, o IMA, responsável há mais de 40 anos pelo monitoramento da qualidade da água do mar para banho humano, reforça para que os banhistas acessem o site ou o aplicativo Praia Segura (Android) para buscar a situação atualizada de cada um dos 231 pontos analisados no litoral catarinense.

O IMA destaca ainda que além de ser crime ambiental de acordo com a Lei nº 9.605/98, o vandalismo às placas de balneabilidade compromete a saúde pública e pode gerar consequências não apenas para os banhistas, mas também para todo o comércio e turismo da região.

Por Claudia Xavier, da Assessoria de Imprensa IMA