Pesquisa revela que 11,9% dos catarinenses ficaram rigorosamente isolados em outubro

Imagem: Gerd Altmann [Pixabay]

 

 

 

Imagem: Gerd Altmann [Pixabay]

O IBGE divulgou nesta terça-feira (1/12/20), os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD COVID19, para o mês de outubro de 2020. A pesquisa foi implementada em plena pandemia com o objetivo de obter informações sobre os sintomas referidos associados à síndrome gripal, como também para ser utilizada como instrumento de avaliação e monitoramento do combate aos efeitos da pandemia sobre o mercado de trabalho brasileiro.

No decorrer da pesquisa foram introduzidos novos temas, entre eles: a realização de algum teste para identificar a COVID-19 e o resultado do exame; existência de comorbidades; comportamento diante do distanciamento social; existência de material de higiene e proteção; aquisição de empréstimos; e sobre à frequência à escola e realização de atividades da escola.

Educação

Das 1,48 milhão de catarinenses que frequentavam a escola em outubro, 1,42 milhão (95,8%) tiveram atividades escolares disponibilizadas pelo menos uma vez na semana. Foi a maior proporção entre todos os estados.

Um total de 879 mil estudantes (61,8%) tiveram atividades em 5 dias da semana. O maior grupo e o que mais aumentou em outubro (18 mil a mais) em relação a setembro.

Medidas de restrição de contato:

A proporção de pessoas que não fizeram restrições (2%) de contato social em Santa Catarina foi o menor entre todos os estados em outubro. No entanto o percentual subiu 0,5% em relação a setembro, e representou 142 mil pessoas que não faziam isolamento social.

Somente 11,9% ficaram rigorosamente isolados, o que significou uma queda de 2,6 % em relação a setembro (14,5%), representando 186 mil pessoas a menos em isolamento social completo em outubro.

Mais de um terço das pessoas (35,6%) ficaram em casa e só saíram por necessidade básica. Entre as que ficaram rigorosamente isoladas, as mulheres (13%) predominaram em relação aos homens (10,8%).

Metade dos catarinenses reduziu o contato mas continuou saindo de casa e/ou recebendo visitas (50%), representando a maior parcela no estado e a que mais cresceu (4,5%) em outubro. Os homens (2,2%) predominaram em relação às mulheres (1,7%) no grupo que não fez restrições, representando 56,8% do total ante 43,2%.

O percentual nacional (4,6%) de pessoas que Não fizeram restrições foi mais que o dobro do catarinense (2%) em outubro.

Empréstimos

O número de solicitação de empréstimos no domicílios catarinenses cresceu 0,4%  em outubro Em 8,2% dos pesquisados, ou seja, 206 mil domicílios, houve algum morador precisou dinheiro emprestado. Desse total, 180 mil (87,4%) conseguiram e 26 mil (12,6%) não.

Santa Catarina teve o 11º percentual entre os estados de domicílios que solicitaram e conseguiram o empréstimo (87,4%), dentre os que solicitaram. A principal fonte de empréstimo foi um Banco ou financeira (84,3%) o
equivalente a 151 mil domicílios, seguida por um parente ou amigo (15%), em 27 mil domicílios.

As demais fontes de empréstimo foram o empregador ou patrão (0,8%) e outro local ou pessoa (1,5%).

Itens de limpeza e proteção

A proporção de domicílios com álcool 70% é a segunda maior do país. Em 98,2% dos domicílios catarinenses havia de álcool 70% ou superior em outubro, o 2º percentual entre os estados.

Em relação às máscaras de proteção, 99,5% dos domicílios informaram que tem o produto, enquanto 98,7%
dispunham de água sanitária ou desinfetante e 53,4% de luvas descartáveis.