OMS divulgou nesta quinta (28) que o Ebola infectou 3.069 pessoas e matou 1.552

Foto: David San Millan Del Rio/ActionAid
Foto: David San Millan Del Rio/ActionAid
Foto: David San Millan Del Rio/ActionAid

Foi divulgado nesta quinta-feira (28) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), dados que apontam 3.069 casos de ebola, incluindo 1.552 mortes, em quatro países da África ocidental. O balanço foi concluído nesta terça-feira (26) e mostra que o vírus continua a avançar de “forma acelerada”. Em 20 de agosto, eram 2.615 casos e 1.427 mortes.

Somente nos últimos 21 dias, teve um aumento em 40% do número total de casos registrados. Mas por enquanto eles estão concentrados em algumas localidades. A taxa media de mortalidade do Ebola é de 52%, variando entre 42% em Serra Leoa e 66% na Guiné-Conacri. Neste balanço divulgado pela OMS, há outra informação preocupantes. Uma epidemia diferente, sem relação com a dos quatro países da África ocidental, foi observada, em 24 de agosto, pela República Democrática do Congo. Mas os dados dessa epidemia em especial, sequer estão incluídos no levantamento de hoje.

Na Guiné-Conacri, onde a epidemia de Ébola foi registrada primeiro no início deste ano, as autoridades contabilizam 648 casos e 430 mortes. Na Libéria, são 1.378 casos e 694 mortes. Em Serra Leoa, o balanço é 1.026 casos e 422 mortes, enquanto na Nigéria há 17 casos, com seis mortos.

Não dá para ficar parado. Em Blumenau, nesta sexta-feira (29) os profissionais da Vigilância Epidemiológica de Blumenau capacitação profissionais da saúde pública e privada, contra o vírus ebola. Cerca de 150 profissionais devem participar às 13h30, na sede na Escola Técnica do Sistema Único de Saúde de Blumenau (ETSUS Blumenau). Ela está localizada na rua 2 de Setembro, 1.510, no bairro Itoupava Norte.

Uma grande preocupação, é  a entrada do vírus por navios que chegam da África, já que é lá o maior foco da doença. Isso deve manter em estado de alerta não só os portos, mas aeroportos e qualquer forma de acesso ao Brasil, ainda mais em regiões carentes de condições sanitárias básicas.