No Dia das Mulheres, policiais militares falaram sobre sua rotina e escolha das carreiras

 

 

Por Claus Jensen, com imagens de Marlise Cardoso Jensen

Há muito tempo que a mulher faz parte da Polícia Militar. Mas em Santa Catarina, somente um pequeno percentual das vagas da corporação está disponível para elas, o resto é preenchido por homens.

Mas algumas conquistas são até maiores do que na iniciativa privada. Oficiais masculinos e femininos ganham os mesmos salários, sem diferença. Como será que as famílias e os amigos reagem quando uma mulher decide entrar na PM?

No Dia das Mulheres, convidamos duas policiais militares para falarem sobre sua opção em uma carreira ainda dominada pelos homens. A tenente Karla Medeiros entrou na corporação há 4 anos e coordena a Rede Catarina de Proteção à Mulher. A cearense graduada em direito, entrou na PM influenciada pelo marido, que juntos tem a mesma patente na corporação.

A outra convidada foi a soldado Sarah C. C. Soares, uma mineira formada em artes cênicas e que viveu em São Paulo.  Ela ingressou em 2017 após ser aprovada no concurso. Ambas atuam no 10º Batalhão da Polícia Militar de Blumenau.

Durante a entrevista, perguntamos sobre preconceito na profissão que escolheram, tanto na corporação, quanto em abordagens nas ruas. A intenção era publicar no dia 8 de março, mas a matéria acabou saindo nesta manhã deste sábado (9). Espero que gostem tanto quanto eu de entrevistar.