Municípios da Amve têm mais de 11 mil pessoas em fila de espera por cirurgias

Este dado foi apresentado na tarde de quinta-feira (31/03), durante reunião virtual entre prefeitos e secretários municipais de saúde do Vale do Itajaí.

Foto: Mauricio Vieira [Secom]

Os 14 municípios que compõem a Associação de Municípios do Vale Europeu (Amve) têm mais de 11 mil pessoas aguardando uma cirurgia. Este dado foi apresentado pelos Municípios na tarde de quinta-feira (31/03/22), durante reunião virtual entre prefeitos e secretários municipais de saúde da região.

O presidente da Amve e prefeito de Ascurra, Arão Josino da Silva, liderou a reunião e manifestou preocupação quanto à demanda represada e necessidade de agilizar os atendimentos à população.

Foto: Richard Ferrari

“Como presidente da Amve, convoquei esta reunião para construção do diagnóstico da saúde na região. As cirurgias eletivas de média e alta complexidade dependem da Secretaria de Estado e, com a pandemia, as filas aumentaram consideravelmente. Precisamos que o Governo Estadual nos apresente imediatamente um plano de atendimento”, destaca o presidente.

As cirurgias eletivas foram suspensas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) em março de 2020, quando iniciaram as medidas de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, com o objetivo de reservar o maior número de leitos clínicos, leitos de terapia intensiva e medicamentos para o tratamento de pacientes com a doença. Esta interrupção nas intervenções cirúrgicas resultou em uma grande fila de espera para a população dos municípios do Vale Europeu.

A Amve objetiva construir um relatório completo da situação dessa lista de espera para cirurgias eletivas de média e alta complexidade, encaminhar o documento para a SES e solicitar uma posição do Estado. “Entendemos o contexto decorrente da pandemia em que muitos serviços foram suspensos, uma vez que a prioridade era concentrar esforços para salvar vidas e combater a Covid-19. Agora, estamos em um novo cenário, precisamos diminuir a fila de espera e retomar os atendimentos de serviços e cirurgias represados pela pandemia”, conclui Arão Josino.