Moscou adotará medidas de lockdown para conter alta da Covid-19

Nas últimas 24 horas, morreram 1.028 pessoas e 34.073 testaram positivo para o coronavírus na Rússia.

Imagem: Gerd Altmann [Pixabay]

Enquanto no Brasil vivemos um momento de queda nos números de casos novos de Covid-19 e mortes causadas por complicações da doença, a situação na capital da Rússia preocupa.

O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, anunciou nesta quinta-feira (21/10/21) voltará a adotar medidas de lockdown a partir do dia 28 de outubro. Todas as lojas, bares e restaurantes serão obrigados a fechar, exceto aqueles que vendem bens essenciais, como supermercados e farmácias.

O objetivo é conter o aumento da taxa de infecção e de mortes diárias pelo coronavírus SARS-COV-2, que registrou números diários recordes. A cidade registrou 129.618 casos novos e 1.884 mortes nos últimos 28 dias, segundo dados da Universidade John Hopkins (USA), que monitora a situação da doença em todo mundo.

Nas últimas 24 horas, morreram 1.028 pessoas e 34.073 testaram positivo para o vírus na Rússia. O presidente Vladimir Putin, aprovou nessa quarta-feira (20) o fechamentos dos ambientes de trabalho por uma semana, entre 30 de outubro e 7 de novembro. Ele deu a liberdade para que os líderes regionais adotassem as suas medidas.

O que chama a atenção, é que foi o primeiro país a registrar uma vacina contra a Covid-19 e aplicar em massa na população. Segundo o portal de notícias do governo russo, SputnikNews, Putin apelou ao aumento do ritmo de vacinação.

Anteriormente, o ministro da Saúde da Rússia informou que a proporção de vacinados entre as pessoas com COVID-19 grave é de menos de 0,03%. Segundo o portal, a maior parte das pessoas internadas são as que não receberam a vacina.

No fim de setembro, a Organização Mundial da Saúde revelou a relação entre a mortalidade pelo SARS-CoV-2 e recusa da imunização. Mas afinal, devemos nos preocupar com isso aqui no Brasil?

Talvez não, porque vivemos uma situação diferente de quando foram registrados os primeiros casos na China, quando ninguém sabia direito o que era um coronavírus. Mas assim como na época parecia uma realidade distante, acabou tomando proporções mundiais rapidamente.