Ministro catarinense toma posse como titular no TSE

Ministro Jorge Mussi no Centro | Foto: TSE
Ministro Jorge Mussi no Centro | Foto: TSE

 

O ministro catarinense Jorge Mussi tomou posse como titular do Tribunal Superior Eleitoral, na terça-feira (24/10/17), durante cerimônia realizada em Brasília. Na mesma sessão solene, também tomou posse o ministro Luis Felipe Salomão, como substituto de Mussi, e o ministro Napoleão Nunes Maia, como corregedor-geral da Justiça Eleitoral.

Depois da sessão solene, o ministro Jorge Mussi falou sobre suas expectativas no cargo de ministro efetivo do TSE: “Eu venho para vestir a camisa do Tribunal. Nós vamos enfrentar uma eleição de presidente da República, de renovação da Câmara Alta e da Câmara Baixa, e nós viemos com muita vontade. Eu sempre digo: na última eleição, foram pra urna mais de 100 milhões de brasileiros, e a Justiça Eleitoral, em quatro horas, disse ao mundo quem era o presidente da República. Então, nós temos uma Justiça Eleitoral de primeira e eu pretendo contribuir para que esse nível continue”.

Jorge Mussi

Natural de Florianópolis (SC), onde nasceu em 1952, o ministro Jorge Mussi formou-se em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 1976. É professor convidado permanente da Escola Superior da Advocacia da Ordem dos Advogados de Santa Catarina (ESA/OAB-SC) desde 1994.

Foi desembargador do Tribunal de Justiça catarinense de 1994 a 2007, ocupando a Presidência daquela Corte de 2004 a 2006. Tomou posse como ministro do STJ em dezembro de 2007. Foi corregedor-geral da Justiça Federal de abril a outubro deste ano.

Em sua trajetória na magistratura, o ministro acumulou ampla experiência na Justiça Eleitoral. Foi juiz substituto do TRE-SC de 1988 a 1989, juiz efetivo desse Tribunal de 1989 a 1991 e presidente do pleno de 2003 a 2004.

Composição do TSE

O TSE é formado por, no mínimo, sete ministros. Três ministros são do STF, um dos quais é o presidente da Corte; dois ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), um dos quais é o corregedor-geral da Justiça Eleitoral; e dois juristas vindos da classe dos advogados, nomeados pelo presidente da República.

Por Jennifer Hartmann, do TSE