Mesmo com índice de evasão escolar baixo em Blumenau, é essencial o papel dos pais

Foto: Mauricio Vieira | Secom

 

 

 

Apesar da Secretaria de Educação de Blumenau considerar o atual índice de evasão escolar baixo, para a pasta são 586 estudantes que deixaram de acompanhar as atividades escolares online. O número representa 1,65% do total na rede municipal de ensino.

Muitos desses alunos saíram de Blumenau e voltaram com os pais para sua cidade natal. “Estamos no dia 11 de agosto, e não podemos deixar para setembro ou outubro. Precisamos ter esse olhar de pinça, como eu conversava com os profissionais de educação no dia de hoje, para que nenhum estudante fique pelo caminho”, disse a Secretária de Educação, Patrícia Lueders, na live desta terça-feira (11/08/20).

Na segunda-feira (10) ocorreu uma reunião com os professores da rede municipal de ensino de Blumenau, após o retorno das férias escolares. Muitos pais tem questionado se o ano letivo de 2020 não foi perdido e acham melhor deixar tudo para 2021. Lueders reforça que não há ano perdido. Os profissionais da rede municipal, estadual e privada, tem feito um esforço desde o início da da pandemia para se adaptar à nova situação, assim como também os estudantes e seus responsáveis.

A secretária reforçou que ninguém considera as aulas presenciais iguais ou melhores às da plataforma Google Education. “Nenhuma plataforma ou metodologia substituem o professor. Agora, dentro da realidade atual, o trabalho está sendo feito com excelência. Então você pai que está em dúvida, o ano letivo vai valer, seja nas redes privada ou pública. Não há a opção de tirar (o/a filho/a) para colocar na presencial. É crime de abandono intelectual a criança que hoje sai da escola”, destacou Lueders.

O prefeito Mário Hildebrandt disse que é obrigação dos pais acompanhar seus filhos para que consigam cumprir o ano letivo. “Eu também tenho uma filha que está no ensino médio. É um desafio para todos nós pais motivar estes jovens em relação às atividades normais. Temos um ano atípico, que não é normal, nem sei se o próximo será, mas talvez menos complexo se a vacina chegar”.