Médio Vale do Itajaí volta ao nível Grave na Matriz de Risco do Coronavírus

A região Foz do Rio Itajaí foi a única classificada no nível Moderado (azul), ou seja, a melhor situação no momento no Estado.

De acordo com a Matriz de Risco Potencial para transmissão do Coronavírus deste sábado (26/02/22), o Médio Vale do Itajaí foi a única região de Santa Catarina a voltar ao nível Grave, representado pela cor laranja. Confira quais são as restrições clicando aqui.

A Matriz desta semana também traz uma novidade, que é a incorporação dos indicadores de vacinação tanto da população em geral (duas doses ou única) e de quem tem 60 anos e mais (dose de reforço).

A região Foz do Rio Itajaí foi a única classificada no nível Moderado (azul), ou seja, a melhor situação no momento no Estado. Ela estava no Alto (Amarelo), como agora ficaram as outras 15 regiões:

  • Alto Vale do Itajaí,
  • Alto Uruguai Catarinense,
  • Alto Vale do Rio do Peixe,
  • Carbonífera, Extremo Oeste,
  • Extremo Sul Catarinense,
  • Grande Florianópolis,
  • Laguna, Meio-Oeste,
  • Nordeste, Oeste,
  • Planalto Norte,
  • Serra Catarinense,
  • Vale do Itapocu
  • Xanxerê.

Quatro regiões que estavam no azul pioraram o nível

Em um comparativo com o relatório divulgado na semana anterior, que ainda utilizava a dimensão monitoramento, houve piora nas quatro regiões que estavam classificadas no nível Moderado (azul) e passaram ao Alto (amarelo):

  • Alto Vale do Rio do Peixe,
  • Carbonífera,
  • Grande Florianópolis
  • Laguna.

Para as demais regiões, não houve mudança de classificação.

A dimensão Gravidade expressa os diferentes níveis de gravidade da pandemia no atual momento em cada uma das regiões. É composta por dois indicadores: o número de óbitos de Covid-19 acumulados nos últimos 7 dias por 100 mil habitantes e a Tendência de curto prazo (3 semanas) para ocorrência de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave.

A dimensão Transmissibilidade busca medir o nível de disseminação da Covid-19 população, de acordo com as regiões de Saúde. É composta por dois indicadores, o número de casos ativos (infectantes) por 100 mil habitantes e o número de reprodução efetivo da infecção (Rt).

A dimensão Capacidade de Atenção expressa o grau de comprometimento da rede de atenção de alta complexidade para prestar atendimento a pacientes com quadros graves de Covid-19. É composta pelo indicador de taxa de ocupação de leitos de UTI Adulto para tratamento de Covid-19 em relação ao total de leitos de UTI Adulto disponíveis no Estado.

Nesta dimensão, observou-se um total de seis regiões com a capacidade de atenção Moderada (azul), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 abaixo de 20%, Alto Uruguai Catarinense, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis e Laguna. Outras 10 regiões estão com a capacidade de atenção Alta (amarelo), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 entre 20 e 40%, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Oeste, Médio Vale do Itajaí, Meio-Oeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense, Vale do Itapocu e Xanxerê e uma região apresenta uma capacidade de atenção Grave (laranja) com taxas de ocupação de leitos de UTI Adulto Covid-19 entre 40 e 60%, a região Nordeste.

Destaca-se que o Estado apresenta um plano de contingência para pronta disponibilização de leitos de UTI para atendimento de pacientes com Covid-19, caso seja necessário, assim como mantém os leitos disponíveis para tratamento de demais patologias. Portanto, mesmo com a disseminação da variante Ômicron por todo o Estado, não existe comprometimento da capacidade de atenção de alta complexidade no momento

O principal objetivo da matriz de risco é ser uma ferramenta de tomada de decisão. A nota final do mapa de risco considera um intervalo de variação mais adaptado para cada nível, sendo de 1 a 1,9 como moderado, 2 a 2,9 como alto, 3 a 3,9 como grave e igual a 4 como gravíssimo.

Fonte: Governo de SC