Maio é o Mês Internacional de Combate ao Melanoma

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O câncer da pele é o tipo de tumor mais incidente na população, representando cerca de 25% dos cânceres do corpo humano. A doença se caracteriza pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Qualquer célula que compõe a pele pode originar um câncer, logo existem diversos tipos de câncer de pele. O dermatologista é o profissional responsável por diagnosticar, tratar e acompanhar o problema.

Formada desde 2009 pela Universidade da Região de Joinville, a Univille, Dra. Adriana Dal Bello, tem especialização em dermatologia pela Fundação da Pele Saudável e pós graduação em medicina estética pela Sociedade Brasileira de Medicina Estética/ABME/ASIME.
Dra. Adriana Dal Bello

A médica Adriana Dal Bello (CRM SC 15836) explica que existem dois tipos de câncer de pele, o não melanoma e o melanoma. Dentre os cânceres não melanoma, há o carcinoma basocelular (CBC) que é o mais frequente e menos agressivo, e o carcinoma espinocelular (CEC), mais agressivo e de crescimento mais rápido que o primeiro. Já o melanoma é o mais perigoso dos tumores de pele e tem a capacidade de invadir qualquer órgão e se espalhar pelo corpo. “A incidência do melanoma continua a aumentar e o grande desafio é o diagnóstico precoce para instituir o melhor tratamento”, observa a médica.

Embora seja um tumor relativamente comum, também é apontado como o de maior mortalidade. Mas você sabe quais são os fatores de risco para desenvolver a doença?

Existem duas possibilidades: a genética e os fatores ambientais. O principal fator ambiental é a exposição solar, com queimaduras e formação de bolhas. Dentre os fatores genéticos, pessoas com pele, olhos e cabelos claros, com maior tendência a se queimar do que bronzear são mais propensas ao melanoma. Outros fatores de risco são indivíduos com a presença de vários nevos melanocíticos, nevos atípicos, história prévia pessoal de melanoma, assim como familiar. Cerca de 10% dos casos de melanoma estão relacionados com história familiar.

Para identificar a presença de um melanoma na pele, você pode seguir a regra do ABCDE, que indica se uma pinta ou mancha é suspeita de câncer:

  • Assimetria: as metades não são iguais.
  • Bordas: irregulares e de final abrupto.
  • Cor: presença de mais de 1 cor.
  • Diâmetro: maior que 6 mm.
  • Evolução: mudança ou crescimento recente.

Além disso, os cuidados com a pele ao tomar sol, devem ser mantidos o ano todo, conforme pontua a médica Adriana:

  • Usar filtro solar ao menos fator 30 diariamente, independente da estação do ano, reaplicando adequadamente.
  • Não esquecer de locais como as orelhas, região posterior do pescoço, lábios e pés.
  • Evitar o sol das 10 horas da manhã às 16 horas da tarde.
  • Após imersão em água ou sudorese intensa reaplicar o filtro solar.
  • Em situações de maior exposição reaplicar a cada 2 horas.
  • Utilizar acessórios como óculos de sol, chapéu de aba larga, guarda-sol, roupa .
  • O repelente deve ser aplicado após o filtro solar.

 

Procure um dermatologista para uma avaliação das pintas e manchas da pele 

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Para evitar doenças de pele a recomendação principal é a prevenção, principalmente ao se expor ao sol. Use sempre o protetor solar!

 

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