Na noite desta quarta-feira (7/12/16), os fãs do competente cantor, compositor e músico John Mueller, terão um aperitivo do novo disco que deve ser lançado em 2017. Entrevistamos esse grande talento blumenauense, que fala sobre a apresentação de hoje, seus projetos e o que ouvirão no auditório Willy Sievert, no Teatro Carlos Gomes.
O show “Devir” começa às 20h30min, e os ingressos estão à venda na secretaria do teatro a R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada). Segundo John, a ideia do nome do show vem do ineditismo das canções. “Trata-se de um show de músicas inéditas, algo novo, que está por vir. O significado, além de ter a ver com a ideia do show, tem a ver comigo, com esta nova fase profissional. “Devir” quer dizer: vir a ser, tornar-se, fluxo permanente, movimento ininterrupto, que dissolve, cria e transforma”, revela.
Confira a entrevista:
OBlumenauense: Há cerca de um ano atrás, você lançava o CD por um fio, que na época contou com vários talentos da MPB. Que novidades podemos esperar para esta quarta-feira?
John Mueller: Voltamos com um trabalho novo, que iremos mostrar em primeira mão para o público, com o que há “Devir”, nome do show. As músicas devem fazer parte do meu segundo disco, que será gravado em 2017. As composições são a grande novidade deste show, que trazem algumas músicas mais pop, que falam de forma direta com o público, sem perder a minha identidade musical. Estou com um novo parceiro de composição, o letrista e compositor Pochyua Andrade, com quem vou estrear um baião, ritmo de música que eu nunca tinha criado, mostrando que o disco terão estilos bem variados.
Os parceiros serão os mesmos que sempre trabalharam comigo, como o baixista Caio Fernando, o guitarrista Mazin Silva, baterista Jimmy Allan e o tecladista Rafa Girardi. A novidade será o percussionista Ruan Mueller, meu irmão. No disco “Por um Fio”, fizemos um Show com grandes músicos da MPB, que eu sou super fã, mas que não perdem em nada para os talentos da nossa região.O show vai contar com várias participações especiais, como Bruno Moritz, grande acordeonista de Brusque; Ana Paula da Silva, cantora, compositora, intérprete e violonista; e os parceiros Douglas Padial, guitarrista com quem fiz alguns shows juntos, assim como percursionista Jota (Luiz Eduardo Pereira). É uma festa, um show bem recheado de talentos.
OBlumenauense: As suas composições são insights momentâneos ou planejadas para um projeto, como o show ou novo disco?
John Mueller: O show de aproximadamente 1h20min, vai mostrar 12 músicas inéditas que fui compondo ao longo do tempo e deixei guardadas para quando lançasse um CD. Desses insights, criados desde o primeiro até o último disco, selecionei as que achei melhores. Como farão parte do próximo disco, eu queria ver a reação do público antes de gravá-lo. Esse disco não vai chamar-se Devir, que é apenas o nome do show e de uma música que criei assim que pensei em fazê-lo. Ela estava pronta e encaixei com o tema.
É um processo quase inverso, onde você mostra o que irá fazer ainda. A ideia desse show é fazer algo novo, trazer novidades para o público, que será apresentado na nossa casa (Teatro Carlos Gomes), em vez de repetir o do ano passado. Além dessas músicas, devo ter outras 30 guardadas, metade que considero boas para gravar. Mas sempre estou compondo algo.
OBlumenauense: O que deu certo para você em 2016 e quais os planos para o ano que vem aí?
John Mueller: O ano de 2016 foi precursor em relação ao meu trabalho, aconteceram várias coisas depois do álbum Por um Fio, estou super feliz com o andamento da carreira. Minhas músicas estão tocando fora do Brasil em algumas rádios, como Estados Unidos, China e Japão. Os planos para 2017 são lançar um novo trabalho, seguindo o mesmo percurso, e iniciar uma turnê internacional visitando países da América do Sul e depois Europa. São lugares onde a música popular brasileira é mais ouvida e respeitada.
OBlumenauense: Como está o andamento desse novo disco para 2017?
John Mueller: Em relação ao novo disco, ainda vamos decidir se faremos um financiamento coletivo para viabilizá-lo, como foi o primeiro, ou esperamos o lançamento de algum edital. Iremos fazer o mesmo trabalho para divulgá-lo, agora um pouco mais fácil, já que com um primeiro disco as portas se abrem, porque as pessoas nos conhecem a partir dele. Para isso temos que cuidar para manter a mesma qualidade perante o público e a crítica. Às vezes você faz um baita disco e começam as comparações com o anterior.
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