Hospedar intercambistas: a chance de aprender um novo idioma e conhecer outras culturas

 

Conhecer outras culturas, aprender novos costumes e até treinar um novo idioma sem sair de casa. Essa é a proposta de uma nova onda que vem se fortalecendo mundo afora: a hospedagem de intercambistas. Tanto os estrangeiros que decidem vir até o Brasil quanto os brasileiros que oferecem suas moradias atestam: a experiência é enriquecedora e vai além de se comunicar em outra língua. Em Blumenau, a AIESEC é uma das organizações especializadas nesse tipo de programa e está com vagas abertas para quem deseja hospedar jovens estrangeiros em Blumenau no mês de janeiro.

“Os intercambistas geralmente são estudantes de ensino superior, com idades na média de 20 a 25 anos, estão em busca de novas experiências para se desenvolver profissionalmente, atuando em ONGs e empresas da região de forma voluntária. A rotina de trabalho é de segunda a quinta-feira, das 9h às 16h. Na sexta-feira e aos fins de semana eles geralmente aproveitam a cultura da cidade ou viajam pela região”, destaca Luiz Fernando Cruz, diretor de Intercâmbios Sociais para Estrangeiros da AIESEC.

Nesta edição do projeto, que já está com inscrições abertas (clique aqui) e inicia no dia 8 de Janeiro de 2018, os jovens virão de países como Colômbia, Argentina, Paraguai, Peru, Bolívia, México, Chile, Marrocos e Alemanha. Todos os intercambistas passam por entrevistas tanto pela AIESEC do país de origem quanto pela AIESEC em Blumenau e em seguida, são escolhidos de acordo com os hábitos da família voluntária e proximidade do local de trabalho (ONG) do voluntário.

“Temos a responsabilidade de orientar e acompanhar as famílias, com o propósito de garantir a segurança e bem estar tanto da família que será host quanto do intercambista. Para hospedar um estrangeiro basta ter um local adequado, com acesso a internet. Também não é necessário quarto individual, o estudante pode dividir com algum membro da família. Cada intercambista é responsável pelas suas refeições, só precisa ter acesso à cozinha ou copa. A hospedagem é de 6 semanas e não tem custos para a família voluntária, além do fornecimento de hospedagem básica”, finaliza Luiz.