A história da escola número 1 na Itoupava Central

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Fotos: Soni Robinson Witte

A Escola número 1, fica localizada na frente do cemitério da Itoupava Central, próximo à onde ficava a antiga Cia. Jensen. Construída em 1870, ninguém sabe ao certo quem foi o engenheiro responsável, mas acredita-se ser o alemão Heindrich Nicholas Passold. Ele faleceu 7 anos depois, com 27 anos, e o túmulo se econtra atrás, no cemitério.

O número 1, não significa que foi a primeira da cidade, mas faz referência ao fato da região ter sido dividida em lotes, nos quais eram construídos os prédios de interesse da comunidade. O número 1 foi destinado à escola, o 2 à igreja, o 3 ao cemitério e assim por diante. A primeira escola na cidade, foi criada em 1862 pelo pastor Oswald Hesse, na colina onde atualmente está a Igreja Evangélica Luterana.

O ensino local teve grande impulso com a chegada de representantes de Hamburgo na colônia, cidade que enviou grande parte do suporte financeiro e material para Blumenau. Eles também trouxeram o conceito da “Neue Deustsche Schule”, a Nova Escola Alemã.

A primeira turma teve 70 alunos e o ensino era ministrado em língua alemã pelo professor Carl Kühne. No início dos anos 50 a escola foi desativada e a construção ficou à mercê do tempo. Meu pai, Germano Jensen (88), estudou nesse colégio no início da década de 1930 com 4 anos. Os seus professores eram Fritz Henelmeier e Curt Klein, que também era um alemão e pai de seu melhor amigo na época, Sr. Heinz Klein. Depois de décadas após terem estudado juntos, eles se viam com uma certa regularidade até a morte do amigo.

Em 1992 a construção foi restaurada para sediar um museu, que funcionou por alguns anos. A Fundação Cultural de Blumenau restaurou o prédio novamente em 2001 e agora está em pleno funcionamento para quem quiser passar lá de segunda a sexta, das 9h às 16h30min. Faz pouco tempo, pichadores passaram spray pelas paredes centenárias do colégio. Uma agressão à nossa história e um desrespeito que não pode ficar sem punição. Nestas fotos é possível ver um pouco do seu interior.

Dados: Blog Adalberto Day

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