Empresa é suspeita de atuar no sistema de pirâmide financeira em Balneário Camboriú (SC)

 

 

 

 

Na manhã desta quarta-feira (17/06/20) o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), em conjunto com a 6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Camboriú, deflagrou a Operação Criptomoeda. Na operação foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e suspensas as atividades de uma empresa com atuação supostamente ilegal no mercado financeiro a partir de Balneário Camboriú.

A investigação teve início com um estudo da Comissão de Valores Mobiliários (CMV) encaminhado ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) dando conta que a empresa, com sede em Balneário Camboriú, estaria ofertando em seu site e redes sociais “oportunidades financeiras” com ganhos incompatíveis com a realidade do mercado – de até 3% ao dia – e sem menção a riscos elevados.

O estudo apontava, ainda, que a empresa estaria operando, na realidade, um esquema supostamente ilegal de pirâmide financeira e já vinha frustrando o pagamento e lesando consumidores em todo o Brasil, por meio da rede mundial de computadores e mídias sociais.

A partir da comunicação da CVM, a 6ª Promotoria de Justiça, com auxílio do GAECO, identificou os responsáveis pelo negócio e obteve os cinco mandados de busca e apreensão na Justiça, cumpridos nas residências dos gestores em Santa Catarina e no Paraná – com apoio do GAECO paranaense – e na sede da empresa.

A Justiça atendeu, também, ao pedido de que seja publicado no site e nas redes sociais do grupo, com destaque, a informação da suspensão das atividades por ordem judicial, a fim de evitar que mais consumidores possam ser lesados.

Mais informações não poderão ser repassadas neste momento a fim de não prejudicar a continuidade das investigações.

Fonte: MPSC