Dos cerca de 600 presos da Penitenciária Industrial de Blumenau, 161 trabalham

 

Nesta quarta-feira (21/03/18), um grupo formado por representantes do G6 foi conhecer o funcionamento da Penitenciária Industrial de Blumenau, a convite da presidente do Conselho da Comunidade, Marilu da Rocha Ribas, e da representante da Acib no conselho, Arneli Ambrosi. Participaram da visita, além das representantes do Conselho da Comunidade, o presidente da Acib, Avelino Lombardi, o diretor executivo da Acib, Charles Schwanke, o presidente da OAB, Romualdo Marchinhacki, o coordenador da Comissão de Segurança Pública da OAB, Rodrigo Novelli, e o presidente do Codeic, Leonardo Moser.

 

 

O grupo foi recebido pelo diretor da penitenciária, Cleverson Drechsler, e o gerente laboral João Batista Saturnino. Atualmente, seis empresas utilizam a mão de obra dos apenados, sendo elas de São Paulo, Itajaí, Brusque, Gaspar, Botuverá e Pomerode. Ao todo, 161 presos de um total de 598 trabalham. Para Marilu Ribas, além da ressocialização, o trabalho ajuda também a sociedade como um todo, porque parte do salário dos presos vai para as famílias.

 

 

O diretor da penitenciária, Cleverson Drechsler ressaltou as vantagens para os empresários. “O custo é baixo porque não há os encargos trabalhistas, a empresa não tem gastos com energia, água, aluguel, entre outros. Além disso, pesquisas comprovam que a produtividade de um apenado no trabalho carcerário chega a ser 30% maior do que a de um funcionário na empresa”, apontou. Além disso, o coordenador da Comissão de Segurança Pública da OAB, Rodrigo Novelli, destacou que a empresa também ganha porque depois que o preso cumprir a pena, pode contratá-lo já treinado e qualificado para o trabalho.

Indústrias interessadas em instalar parte de sua produção na penitenciária podem obter mais informações pelo telefone (47) 3340-3255 ou pelo e-mail laboralpib@deap.sc.gov.br.

Com informações e fotos de Cristiane Soethe, da assessoria de imprensa da ACIB