Dono da Havan desmente boatos em campanha que estreia como garoto propaganda

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Cobertura: Claus Jensen

Na manhã desta segunda-feira (28/11/16), a imprensa foi convidada para uma entrevista coletiva com o empresário Luciano Hang. De Blumenau, estava presente OBlumenauense, e os amigos Pedro Machado do Santa e Marcos Fernadez, repórter cinegrafista do SCC SBT TV. Hang estava vestido com a camiseta da empresa e acompanhado de sua equipe, inclusive dois filhos.

 

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O objetivo principal da coletiva era apresentar a nova campanha “De quem é a Havan?”, onde ele explica a verdade sobre a origem da empresa. Isso porque existem há muito tempo boatos dizendo que a empresa pertence aos coreanos, americanos ou chineses. Nos últimos anos, já foi dito até que a Havan era dos filhos de Lula e Dilma.

Há vários meses, os comentários no Facebook aumentaram principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste do País, onde a empresa se estabeleceu há menos tempo. Mesmo sempre se defendendo pelas redes sociais, a onda de boataria tem se intensificado nessas regiões.

 

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Segundo o empresário Luciano Hang, há locais em que a falsa convicção se tornou tão forte que chega a haver rejeição das pessoas em comprar nas lojas. “Chega ao extremo de que os motoristas da nossa frota de distribuição são agredidos verbalmente quando param nos postos de combustíveis, por essa razão”, diz ele. A empresa fez uma pesquisa em algumas cidades que está presente, na qual pode comprovar o equívoco da opinião pública quanto à sua propriedade.

 

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A estreia da campanha está marcada para esta quarta-feira (30) em rede nacional e será veiculada durante o mês de dezembro, em jornais, TVs, rádios e redes sociais. Ela foi preparada pela equipe interna que cuida da área de marketing. Foram exibidas as peças publicitárias, mas solicitado que ninguém registrasse, para que fosse novidade.

 

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Quando o assunto é propaganda da loja, Luciano Hang disse que preferiu não misturar sua imagem pessoal com a da empresa nestes 30 anos. “Eu sempre defendi na minha equipe que quem tem que aparecer é a empresa, e não o seu dono. Por isso, sempre me mantive à margem da grande mídia e evitei expor a minha imagem pessoal. Porém, diante desse quadro preocupante, em que vemos ameaçada a credibilidade e a reputação de uma história de 30 anos e no qual ferimos o orgulho de mais de 10 mil colaboradores que trabalham arduamente para construir uma marca íntegra, profissional e inovadora, entendemos que é preciso assumir uma posição pública para estabelecer a verdade”, afirma.

A campanha “De quem é a Havan?” será, também, uma forma de mostrar que uma empresa brasileira, nascida pequena, com 45 metros quadrados no interior de um Estado distante dos grandes centros nacionais, e idealizada por um brusquense de origem humilde, filho de operários, pode sim, ser referência de modernidade, qualidade, beleza e inovação, assim como as grandes multinacionais.

 

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“Muita gente acha que uma loja assim, grande, bonita, moderna, sempre limpa e organizada como são as nossas, com tantos produtos, só pode ser coisa de estrangeiro. Então, vamos aproveitar essa campanha para reforçar a ideia de que nós, brasileiros, também somos referência internacional, com trabalho, esforço e perseverança, como eu sempre preguei e como é o dia a dia da Havan. Por isso eu repito “De quem é a Havan?” É minha, é sua, é nossa, é do Brasil, é brasileira”, esclareceu Hang.

Durante a sua história, a Havan teve o pioneirismo como marca, o que inspirou outros questionamentos sobre sua origem. Quando ganhou repercussão nacional vendendo tecidos importados, na década de 1980, foi rotulada como uma loja coreana. Depois, fez sucesso no segmento de R$ 1,99 e foi definida como empreendimento chinês. Mais tarde, ao eleger os símbolos da Casa Branca e da Estátua da Liberdade como marcas de sua arquitetura e comunicação, despertou boatos de que seria uma empresa americana.

“Agora que estamos expandindo para todo o Brasil, abrindo lojas maravilhosas e em tempo recorde, as pessoas concluem que isso só é possível porque temos alguma benesse política e nos associam a filhos de A ou B. Tanto não é verdade que nos últimos 14 anos nunca tivemos um contrato de empréstimo aprovado pelo BNDES ou recebemos qualquer favorecimento de órgãos públicos federais. Nossa história é de trabalho, dedicação e perseverança, acreditando e fazendo acontecer o que planejamos. Por isso, vamos ocupar a mídia para defender a empresa, a nossa marca e o nosso principal patrimônio, que é a confiança dos clientes, colaboradores e fornecedores”, finaliza o empresário.

A Havan tem sua matriz em Brusque (SC) e foi fundada há 30 anos. O nome HAVAN é a junção das sílabas iniciais de “HANG”, Luciano, e “VANDERLEI”, nomes dos sócios fundadores da empresa, em 1986. Vanderlei permaneceu na sociedade até 1991.

Atualmente são 94 megalojas, presentes em 14 estados brasileiros, que somam juntas mais de 1 milhão de metros quadrados construídos. A empresa conta com 10 mil colaboradores e recebe 100 milhões de clientes ao ano. Segundo a empresa, ela recolhe anualmente cerca de R$ 1 bilhão em tributos e benefícios.