Doenças diarreicas agudas: você está tomando os cuidados necessários neste verão?

Crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas estão entre as pessoas mais vulneráveis às complicações.

Imagino que muitos de vocês devem ter alguém próximo que recentemente sofreu com os problemas causados por doenças diarreicas. Os relatos mais comuns incluem episódios de vômitos, diarreia intensa e desidratação, uma situação difícil de enfrentar e que demanda cuidados.

Com a chegada do verão, o calor transforma o litoral catarinense em um dos destinos mais movimentados do estado. Esse aumento na circulação de pessoas, aliado às altas temperaturas, favorece o crescimento dos casos de doenças infecciosas gastrointestinais, conhecidas como doenças diarreicas agudas (DDA) ou “viroses de verão”.

Para enfrentar essa realidade, os serviços de saúde estão monitorando os casos, que geralmente são leves. A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV), reforça as orientações sobre higiene e prevenção para evitar o contágio e a propagação das viroses.

Entre as principais recomendações estão:

  • Cuidar com a qualidade da água ingerida que deve ser tratada, fervida ou mineral;
  • Evitar a ingestão de frutos do mar crus, carnes mal passadas, especialmente sem saber a procedência;
  • Ao levar alimentos para a praia, cuidar da higiene e manter a refrigeração adequada;
  • Não consumir sucos, batidas, caipirinhas e outras bebidas não industrializadas sem saber a procedência dos ingredientes utilizados;
  • Não consumir alimentos fora do prazo de validade, mesmo que aparência seja normal;
  • Não consumir alimentos que pareçam deteriorados, com aroma, cor ou sabor alterados, mesmo que estejam dentro do prazo de validade;
  • Higienizar as mãos com frequência, especialmente antes e depois de utilizar o banheiro, trocar fraldas, manipular e preparar os alimentos, amamentar e tocar em animais;
  • Não frequentar locais com condição imprópria para banho.

Crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas são os mais vulneráveis às complicações da doença, que pode causar desidratação de diferentes níveis de gravidade. São aquelas que possuem o sistema imunológico mais frágil. A orientação é monitorar os sintomas, evitar a automedicação e buscar atendimento médico sempre que necessário.