DNIT não está nem aí para Blumenau deixando pessoas correrem risco ao passarem por passarela

Por Claus Jensen

Em maio de 2016, um assunto dominou a mídia em Blumenau: as más condições da passarela de madeira, ao lado da ponte sobre o Rio Testo na BR-470, próximo ao trevo de acesso para Pomerode. O intervalo entre uma tábua e outra era tão grande, que na época se tornava um desafio atravessá-la.

Como se trata de uma rodovia federal, a responsabilidade pela manutenção é do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), atualmente coordenados por Vissilar Pretto, Superintendente Regional para SC; e no Vale do Itajaí, por Yuri Mourão, Chefe de Serviço da Unidade local de Rio do Sul.

Para amenizar a situação, o Secretário de Serviços Urbanos, Rafael Jansen, pediu que sua equipe fizesse um conserto paliativo no dia 6 de maio, afinal o definitivo é papel do DNIT. Um ofício foi enviado no dia 27 de junho e recebido dois dias depois pelo órgão, em que Jansen explicava a gravidade da situação e pedia providências.

“[…] A manutenção na passarela é de grande importância devido ao fluxo intenso de automóveis que trafegam na região, e lembrando ainda que há rede de ensino próximo ao local, sendo a passarela a única Alternativa de acesso de ir e vir dos transeuntes. Desta forma, a passarela como se encontrava (em estado precário), comprometia a segurança de pessoas que necessitavam se deslocar pelo local devido principalmente ao piso de madeira está em grande parte comprometido […]”, destaca no ofício o secretário.

Adivinhem se deram atenção? Claro que não, porque nunca sentem na pele as dificuldades.

Construída com tábuas de madeira, elas já começam a faltar novamente, uma situação que oferece risco a pedestres e ciclistas. Eles utilizam diariamente a estrutura como única alternativa para atravessar o Rio Testo. Além dos moradores, estudantes da rede de ensino municipal, trabalhadores de empresas próximas também a utilizam. É o caso de Uilton Hammes de Almeida, funcionário de uma concessionária de veículos e que mandou essas fotos.

O erro já começa nesse tipo de estrutura anexa, que nem deveria estar ao lado e sim construída junto com a ponte. Passamos o documento para o Deputado Estadual Jean Kuhlmann (PSD), que tentará falar com Vissilar Pretto. Kuhlmann já adiantou: “Vou tentar falar com ele, mas eles são muito ruins de lida e tem pouca resolutividade”.

E se alguém cair no Rio Testo Salto e não sobreviver? Fico refletindo, se não é possível resolver uma pequena passarela, imaginem o resto dos problemas viários do Estado.