Declarada a guerra contra o crime organizado em Santa Catarina

força-seguranca-nacional
Agora o negócio começou a ficar sério. A partir da zero hora deste sábado, a Força Nacional de Segurança virá para Santa Catarina, integrar a execução das estratégias já estabelecidas pelo serviço de inteligência das polícias e pelo grupo que monitora e enfrenta a criminalidade no Estado.

Sem revelar detalhes das ações que serão realizadas e nem o tamanho do efetivo da Força Nacional que virá ao Estado, o ministro foi sucinto em descrever a ação federal. “Será o número suficiente e adequado para um trabalho firme e forte de combate ao crime organizado”, afirma o ministro. De acordo com Cardozo, os homens do efetivo federal vão auxiliar, especialmente, as polícias rodoviárias Militar e Federal e a Polícia Federal, bem como em outras operações que o Ministério da Justiça considere necessárias executar.

Foto: Neiva Daltrozo / Secom
Foto: Neiva Daltrozo / Secom

As ações conjuntas foram divulgadas em uma entrevista coletiva na noite dessa sexta-feira (3), no Centro Administrativo do governo do Estado. O ministro afirmou que as condições do sistema penitenciário catarinense melhoraram e defendeu que essa integração entre as forças policiais do Estado e do Brasil deve ser permanente, para que as ondas de violência não sejam recorrentes e as organizações criminosas sejam desarticuladas de forma definitiva. “O crime organizado não será mais forte que o Estado Brasileiro. A ordem tem que ser respeitada e nós vamos agir com muito vigor para que isso ocorra”, conclui.

Participaram da coletiva, o governador em exercício; Nelson Schaefer Martins, a secretária nacional de Segurança Pública; Regina Miki, o secretário de Estado da Segurança Pública; Cesar Grubba, o delegado geral da Polícia Civil de SC; Aldo Pinheiro d´Ávila, e o comandante geral da Polícia Militar de Santa Catarina; coronel Valdemir Cabral.

Na terceira onda de ataques em Santa Catarina, desde o dia 26 de Setembro, 26 ônibus foram incendiados, 18 casas e três carros particulares de agentes públicos danificados. Outros sete veículos de civis foram danificados, além de seis bases e o quatro viaturas policiais atingidas. Além disso, quatro prédios públicos foram alvo da ação criminosa e um posto de gasolina.

Fonte: SECOM/SC