Nesta sexta-feira (5/03/21) venceu o prazo para decidir se Blumenau participaria de um consórcio nacional para garantir a compra de vacinas contra a Covid-19. O protocolo de intenções faz parte da Federação Nacional de Prefeitos (FNP) que inclui a aquisição de medicamentos, equipamentos e insumos para o enfrentamento da pandemia.
A discussão sobre o assunto já começou em janeiro, desde que Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial dos primeiros imunizantes. Os recursos para compra de vacinas já estavam reservados no orçamento da prefeitura de Blumenau para 2021.
A compra sem intervenção do Ministério da Saúde, ou seja, direta pelos municípios com os fabricantes, só foi possível graças a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite o mesmo aos estados e Distrito Federal.
Mas a demora de Mário Hildebrandt em decidir teve uma razão. A prefeitura avaliava três propostas de compra conjunta, uma junto à Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi), outra pela Federação Catarinense de Municípios (Fecam), e por fim a decisão para participar do Consórcio Nacional.
No entanto, na quarta-feira (3) nove prefeituras catarinenses já tinham confirmado sua adesão na Frente Nacional dos Prefeitos: Florianópolis, Porto União, Palma Sola, Ouro Verde, Palhoça, Tubarão, Criciúma, Irineópolis e Papanduva.
A aquisição das doses deve atender aos trâmites de compra do poder público. Mas é importante lembrar que vivemos em tempos de alta demanda e pouca oferta de vacina. Quem chega primeiro, garante a única forma comprovada cientificamente para combater a doença.