Conheça os 10 maiores gatilhos da psoríase

 

Não se sabe exatamente qual é a principal causa da psoríase. Mas uma tese que os cientistas defendem continuamente, por força dos resultados de estudos, é que a doença está fortemente ligada a fatores emocionais e a estressores resultantes de estilos de vida comuns atualmente.

Outro fator apontado pelos estudiosos é a hereditariedade. Patologia autoimune e com indícios genéticos, a psoríase tende a se manifestar em pessoas que têm casos na família.

Para as pessoas que apresentam o quadro de psoríase, é importante que fiquem atentas a alguns hábitos e situações do dia a dia que podem intensificar as crises.

“Trata-se de uma doença autoimune com evolução que varia muito de uma pessoa para outra. Quem é acometido deve tomar algumas precauções com relação à saúde da pele, por meio de produtos de qualidade comprovada e específicos para psoríase, e buscar levar uma vida calma e menos estressante dentro das possibilidades”, afirma a Dra. Maria Inês Harris, consultora científica de EctoPURE, da Biobalance.

A especialista lista os 10 principais gatilhos da psoríase:

Predisposição Genética – O fator hereditário costuma estar na base do problema. Logo, se o indivíduo souber que tem tendência familiar para desenvolver o quadro, é recomendável que ele evite se submeter em excesso a qualquer uma das outras situações desencadeadoras da doença.

Estresse – Tanto o estresse pode causar uma crise de psoríase quanto a doença pode estressar os pacientes. Isso pode se tornar um círculo vicioso. Alguns, inclusive, associam o surgimento dos sintomas com situações de tensão. Uma saída para amenizar esse clima estressor é a busca por atividades relaxantes e/ou divertidas, como meditação, exercícios, leitura e hobbies em geral.

Infecções – Infecções cutâneas ou respiratórias, sejam causadas por fungos ou bactérias, são citadas em estudos como possíveis agravantes da psoríase, tanto na forma de placas, quanto de gotas (gutata). A vantagem é que a cura da infecção também está associada à diminuição da crise psoriática.

Medicamentos – Não é regra, mas alguns fármacos utilizados no tratamento de doenças como transtorno bipolar (lítio), malária e problemas cardiovasculares (betabloqueadores), podem fazer os sinais da psoríase virem à tona. A pessoa com psoríase que receber prescrição de uma dessas medicações deve explicar a situação ao médico autor da receita e, se necessário, solicitar uma alternativa àquela droga.

Frio – O clima frio e seco pode agravar os sintomas da doença, como a descamação e o ardor, principalmente por ocasionar o ressecamento da pele. Por isso, é importante que o paciente utilize cremes hidratantes especiais para ajudar no tratamento da psoríase, como EctoPURE 7%. Esta é uma alternativa singular de creme calmante, encontrado exclusivamente em farmácias de manipulação, livre de corticoides, parabenos e fragrâncias, que podem irritar a derme afetada pelo quadro.

Ferimentos na pele – Lesões na pele, desde um simples corte ou arranhões, até tatuagens, queimaduras, inflamações e infecções, podem estimular o surgimento dos sintomas da psoríase, caracterizando a condição denominada Fenômeno de Koebner. Nesses momentos, o melhor é buscar a orientação de um especialista e seguir com as medidas de proteção da pele.

Fumo – Trabalhos científicos mostram a relação direta entre o tabagismo e o agravamento da psoríase. Normalmente, os fumantes apresentam mais a variação em forma de placa e, principalmente, nas mãos e nos pés. A boa notícia é que o abandono do cigarro pode reduzir significativamente ou até tornar a doença de pele inativa, caso o vício seja seu único estímulo.

Consumo de álcool – Pesquisadores defendem que o excesso de bebidas pode ser um gatilho da psoríase, enquanto médicos recomendam a suspensão dos drinks aos pacientes, inclusive, pelo risco de reações com alguns medicamentos do tratamento. Ainda são necessárias novas pesquisas para entender essa ligação, mas como as demais pessoas, o indivíduo que tem a doença autoimune deve manter a moderação em relação ao álcool.

Mudanças hormonais – A psoríase pode se agravar na puberdade e na menopausa, e um estudo ainda constatou a melhora dos sintomas da doença em gestantes, associada à elevação do nível de estrogênio no organismo. Por essas evidências, mulheres, principalmente nessas fases, devem fazer acompanhamento hormonal regular junto ao especialista de sua confiança.

Alergias – Pesquisas revelam que pessoas que sofrem de psoríase tendem a apresentar mais mastócitos inflamatórios, que são células causadoras de reações na pele, como inchaço e coceira. Não há consenso de que a psoríase seja uma reação alérgica em si, mas o controle da alergia é importante para que a soma de sintomas não incomode ainda mais o indivíduo.