Comissão de vereadores ouve população sobre os problemas no transporte público

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Fotos: Jessica de Morais | Câmara de Vereadores

Por volta das 9h desta quinta-feira (25/02/16), uma comissão formada pelos vereadores Fábio Fiedler (PSD), Jefferson Forest (PT), Robinho Soares (PSD) e Jens Mantau (PSDB) andaram de ônibus entre o Terminal Fonte e Proeb. Eles conversaram com usuários e trabalhadores do transporte coletivo de Blumenau. O objetivo era conhecer os principais problemas e tentar ajudar na medida do possível.

 

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Comissao-vereadores_onibus_25-02-16_05As principais reclamações já são conhecidas. Se referem à quebra dos ônibus e principalmente a falta de cumprimento dos horários e linhas que não estão sendo feitas.

Segundo Fiedler, uma informação dada por um motorista chamou a sua atenção em especial. Ele disse que quando os profissionais chegam na Viação Piracicabana, não há veículos específicos para cada um, de acordo com a linha de maior demanda. O profissional que chegar primeiro vai pegando o veículo que está a disposição na hora.

Talvez por isso os coletivos com duas portas ficam lotados em linhas onde um veículo maior seria mais adequado. O presidente do Seterb teria entrado entrado em contato com Fábio mais tarde, para saber alguma novidade sobre essas visitas.

 

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Jefferson Forest (PT) também relatou situação semelhante em relação aos problemas e que o transporte coletivo está pior do que antes. “Nós vereadores podemos apenas fiscalizar as ações do executivo, não temos o poder constitucional de uma CPI. Nós temos que elaborar um bom relatório dos problemas identificados e analisar profundamente o contrato emergencial. Também temos que avaliar o valor da tarifa, porque o custo foi construído encima da planilha do Consórcio Siga, que não é a realidade atual. Temos que apontar a qualidade que a população exige do próximo processo licitatório”, lembra o vereador.

Forest também acrescentou que a única vez que estiveram na Piracicabana, foi por intermédio do governo municipal. Eles foram bem atendidos e conversaram com um representante da viação e com outro de uma empresa de fora que faz o serviço de manutenção dos ônibus. A terceirizada disse que os problemas mecânicos e de ônibus parados, iriam ser todos resolvidos em breve. Jefferson fez outra revelação: os trabalhadores estão trabalhando sem carteira assinada. 

 

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