Comissão de Saúde da OAB/SC visita o Hospital Santo Antônio

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Objetivo da entidade foi avaliar as condições de atendimento e estrutura, além de auxiliar na busca de melhorias para a Fundação Hospitalar de Blumenau

Aconteceu na manhã desta quinta-feira (10), uma visita da Comissão de Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil de Santa Catarina (OAB/SC) a Fundação Hospitalar de Blumenau, o Hospital Santo Antônio. O objetivo, segundo o presidente da comissão, Maurício Batalha Machado, foi auxiliar a entidade na busca de recursos para melhorias, além de aferir as condições de estrutura e atendimento.

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Comissão de Saúde da OAB/SC vista o Hospital Santo Antônio, em Blumenau
Imagem: Divulgação

A advogada blumenauense integrante da Comissão de Saúde, Juliana Schütz Machado, avalia de forma positiva o que viu durante o encontro. “De uma forma geral, o Santo Antônio possui estrutura adequada para atender à população. Também vimos a implantação de melhorias, como reformas, projetos de expansão e novos aparelhos, que irão beneficiar ainda mais o atendimento aos pacientes”, conta. Juliana integra a equipe da Krieger Advogados Associados, de Blumenau, e atua na área do direito médico e da saúde.

Para o assessor jurídico do Santo Antônio, Pedro Cascaes Neto, “o hospital reconhece na OAB/SC um parceiro importantíssimo na busca para cumprir as demandas da fundação”. A diretora geral do hospital, Izabel Casarin, também acompanhou a visita.

Já o vice-presidente da comissão, Valdir José Ferreira, apontou que é necessário tomar atitudes em conjunto para a melhoria da saúde pública no Brasil e destacou o projeto de lei Saúde + 10, de iniciativa popular (PLP 321/13), que prevê o repasse de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para a saúde. Atualmente são os municípios que repassam a maior parte da verba para os hospitais, enquanto o governo federal não possui nenhum critério definido e no último ano repassou apenas 2,3% do PIB para o setor.

Valdir, que também é médico, diz que uma das saídas para o tratamento de casos não urgentes e, consequentemente, a diminuição da espera em hospitais seria a criação de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). “Precisamos colocar o direito coletivo acima do direito individual. É importante entender que no caso de Pronto Socorro, por exemplo, os casos graves e urgentes devem ser tratados com prioridade e que as situações de menor risco podem ser tratadas diretamente em postos de atendimento”, enfatiza.

Texto: Sabrina Hoffmann | Melz