Uma importante conquista às pessoas com fibromialgia. A Prefeitura de Blumenau, por meio da Secretaria de Promoção da Saúde (Semus), passa a fornecer a carteira municipal de identificação da pessoa com fibromialgia a partir de 9 de janeiro. O documento, embasado na Lei Municipal 4443/95, facilitará a prioridade no atendimento às pessoas com a doença nas repartições públicas e nos estabelecimentos bancários e comerciais do município.
Sheila Ringenberg, coordenadora da política municipal de prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, diz que a carteira tem o objetivo de facilitar o acesso preferencial aos atendimentos no município. “Consideramos que a fibromialgia é uma patologia limitante – apesar de não ser aparente – que causa dores crônicas e fadiga, além de impactar na rotina das pessoas que convivem com a doença”, comenta.
O secretário de promoção da saúde, Marcelo Lanzarin, comenta que a síndrome atinge pessoas de todas as idades, incluindo crianças e adolescentes. Porém, a fibromialgia é mais comum em mulheres entre 30 e 60 anos. “Em cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são do sexo feminino”, pontua.
Como posso solicitar?
Para solicitar a carteira é necessário enviar um e-mail para fibromialgia@blumenau.sc.gov.br ou contatar WhatsApp (47) 3381-6060 com os seguintes documentos:
• RG ou CPF;
• Atestado médico comprovando o diagnóstico de fibromialgia com CID 79.7;
• Comprovante de residência;
• Telefone para contato (de preferência com Whats);
• Foto 3×4 (deve ser apresentada na retirada da carteira).
A partir da data da solicitação da carteira municipal de identificação da pessoa com fibromialgia, a Semus tem 20 dias para a entrega do documento. O solicitante será informado, por meio de ligação ou mensagem de Whatsapp, quando a carteira estiver pronta para a retirada.
Para mais informações, a equipe do Serviço de Acolhimento e informações ao usuário do SUS estará à disposição pelo Whats (47) 3381-6060.
O que é a fibromialgia?
A manifestação da fibromialgia inicia por dores em todo o corpo, principalmente, nas articulações, nos músculos, tendões e em outros tecidos moles, por longos períodos. Além da dor, a doença causa fadiga, distúrbios do sono, depressão, ansiedade, dificuldade de memória, concentração e alterações intestinais.
Com informações de Elaine Malheiros, da SECOM/BNU