Cai para 10 o número de creches fechadas em Blumenau

Nesta quarta-feira, dia 25, a greve de parcela dos servidores públicos municipais de Blumenau atingiu seu ponto mais fraco até agora.

Enquanto no pico do movimento paredista (dia 30 de maio) 55 Centros de Educação Infantil (creches) estiveram fechadas para atendimento às crianças da comunidade, hoje apenas 10 mantêm as portas cerradas. O decréscimo do número de creches que participam do movimento é uma tendência nas últimas semanas. Na quarta-feira passada, dia 18, eram 29 fechadas. Com isso aumentaram consideravelmente os CEIs com atendimento parcial e, naturalmente, o número de crianças atendidas. “Estamos fazendo todo o esforço possível para normalizar o atendimento à comunidade”, ressalta o secretário de Gestão Governamental Paulo Costa, que faz parte do Comitê Permanente de Negociação com o sindicato dos servidores.

O esforço da Administração Municipal para que seja retomado o atendimento nas creches e postos de saúde acontece desde os primeiros dias da greve. Assim que o movimento foi deflagrado, uma ação judicial buscou garantir o direito das famílias blumenauenses naqueles serviços que são considerados essenciais pela sua natureza pública. Embora o Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina tenha ordenado a volta dos servidores desses serviços ao trabalho, a ordem judicial não foi cumprida. Por várias vezes a Prefeitura buscou negociar com o sindicato a volta ao trabalho, sem sucesso. Diante da intransigência sindical e do descumprimento da ordem judicial, a Administração Municipal promoveu o desconto de salário pelos dias não trabalhados e passou a chamar profissionais em caráter temporário para substituir ACTs em greve, com o objetivo de garantir a prestação dos serviços à comunidade.

A volta paulatina dos servidores ao trabalho se nota também nas escolas municipais. No início deste mês, 25 chegaram a estar fechadas. Hoje são apenas 11. Os postos de saúde também seguem esta tendência. Eram 32 fechados entre os dias 02 e 05 de junho, agora são 22.

via PMB | Texto: Fabrício Wolff