Arquiteto reforça o compromisso de contribuir para a continuidade da Obra do Frohsinn

Obras no Frohsin estão paradas | Foto: Soni Robinson Witte

 

O arquiteto e diretor para Assuntos de Desenvolvimento e Planejamento Urbano da Acib, Paulo Herwig, demonstrou interesse junto ao Poder Público municipal para dar continuidade e finalizar a obra do Frohsinn. As obras foram abandonadas pela empresa responsável pela construção do novo prédio em abril.

A reconstrução começou em agosto do ano passado, logo após a destruição do prédio histórico por um incêndio e deveria ser concluída em março deste ano. “Meu propósito de dar continuidade à obra é honrar a memória de meu avô, autor do projeto original”, afirma Herwig. O arquiteto acredita que os recursos necessários para a finalização da Obra possam ser angariados por meio de parcerias com a iniciativa privada local e até mesmo com parceiros da Alemanha.

 

 

Herwig está participando do processo desde que ocorreu o incêndio. Ele coordenou a remodelagem do projeto original de 1968, que foi resgatado do próprio acervo e da Prefeitura Municipal. “Na primeira fase, nosso objetivo era reprojetar o prédio do Frohsinn.

 

 

Na segunda fase, propor uma ideia para a construção de um mirante público”, explica. Foi assim que nasceu a ideia da “Arquibancada Verde”, para o mirante do Morro do Aipim. Herwig colocou-se à disposição da Prefeitura para auxiliar nas questões técnicas e de captação de recursos.

Uma sugestão do arquiteto é que seja realizado um Inventário Técnico no local, para determinar um Marco de Reinício e Continuidade. “O inventário é importante para sabermos do escopo inicial, o que foi concluído parcialmente ou em sua totalidade, demandando então as novas atividades e serviços para continuar e finalizar a Obra, respeitando sempre as questões legais envolvidas”, aponta.

Ainda não existe previsão de prazo para Conclusão das Obras, por envolver questões de ordem legal. Além disso, segundo Herwig, algumas situações no local encontram-se em não conformidade, o que precisa ser apurado tecnicamente no que diz respeito a Segurança e Estética. “O desafio é grande, mas é muito menor do que o originalmente encarado pelos empresários na década de 60. E é isto que me encoraja e me dá força para contribuir”, observa o arquiteto.

 

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