Conheça Wagner, o colecionador de material de campanhas políticas

Todo mundo conhece algum amigo que é ou foi colecionador. Entre as coleções mais comuns, estão as de selos, carrinhos de metal, broches, etc. Mas não é o caso do talhador Wagner Herman Reneekens, de 25 anos, morador do bairro Tribess em Blumenau, mas natural de Balneário Camboriú. Ele coleciona algumas coisas inusitadas, como suas 600 tampinhas de garrafa, tampas de caneta, cartões telefônicos, etc.

Mas o que chamou nossa atenção mesmo, é a grande quantidade de santinhos, brindes e adesivos de campanhas políticas, que a maioria de nós descarta. São mais de 1.600 diferentes peças gráficas. Tem até algumas raridades, como por exemplo o adesivo da campanha a prefeito de Décio Lima e Arnaldo Zimmermann a vereador. Detalhe: o candidato a vice de prefeito na época é o atual de Ivan Naatz.

 

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Segundo Wagner, a paixão por esse tipo de coleção já começou desde criança quando vivia em Balneário Camboriú, de onde vem a maior parte das peças. “Começou como uma brincadeira de criança, colecionando besteiras de qualquer coisinha. Daí fui pegando gosto com a variedade que tem. A maioria são a partir de 2008 e 2010, mas tem materiais que podem ser até de 2000”, comenta.

Quando criança, chegava a correr de bicicleta atrás dos carros de som dos candidatos para conseguir material para a coleção. Entre as coisas mais inusitadas que fez para conseguir os brindes, foi certa vez quando estava chovendo e correu para baixo de um caminhão para pegar um adesivo de campanha.  O político era candidato a deputado estadual em Balneário Camboriú.

Entre os brindes estão abridores de garrafa, lixas de unha, cédula de dólar e réguas. Estas últimas deixadas pelos candidatos quando iam visitar as escolas. Alguns materiais ele também ganhou de seus pais. Além da cidade natal, Wagner tem peças de Blumenau e algumas de Itajaí, mas pretende ampliar a coleção com peças de outros Estados.

 

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Ele também está de olho no Guiness Book, e quem sabe, ser o primeiro a figurar como maior colecionador de material para campanhas políticas. Reneekens disse que pesquisou na página do Guiness na internet e não achou ninguém nesse segmento.

Em tempos de campanha política, não irá faltar material para juntar. O interessante é que não deve haver mesmo nenhum resgate desse tipo de material, que além de registro histórico, mostra a evolução da linguagem gráfica. De brindes também devem ter muitas coisas inusitadas por aí, utilizadas ao logo das últimas décadas.

 

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