18 de maio: Dia do Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

A data busca sensibilizar a comunidade no enfrentamento e prevenção desse tipo de crime.

Foto: Marcelo Camargo [Agência Brasil]

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes é celebrado em 18 de maio. Essa data busca engajar a sociedade na luta, enfrentamento e prevenção da violência sexual.

A violência sexual é a violação dos direitos sexuais, no sentido de abusar e explorar o corpo e a sexualidade de crianças e adolescentes. Portanto, a violência sexual pode acontecer de duas formas: pelo abuso sexual e pela exploração sexual.

O abuso sexual acontece quando há a utilização da sexualidade de uma criança ou adolescente para a prática de qualquer ato de natureza sexual. Já a exploração está relacionada quando utiliza-se a criança ou adolescente para fins sexuais com a intenção de lucro, seja financeira ou de outras espécies, como objetos de valor e outros elementos de troca.

Toda a comunidade tem como dever garantir para as crianças e os adolescentes o direito ao desenvolvimento de forma segura e protegida, livre do abuso e à exploração sexual. Por tanto, é necessário que se denuncie quando souber de algum caso.

Confira os meios de denúncia do abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes:

  • Disque 100;
  • Conselho Tutelar: telefone de plantão: (47) 99977-9866;
  • Polícia Civil e delegacias especializadas: telefone 197;
  • Polícia Militar: telefone 190;
  • Polícia Rodoviária Federal: telefone 191;
  • Para crimes na internet: new.safernet.org.br/denuncie

Caso Araceli

Araceli foi uma menina de oito anos que teve seus direitos violados na cidade de Vitória , no Espírito Santo. Ela foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta. E apesar da natureza hedionda, o crime continua impune até hoje.

O caso aconteceu em 18 de maio de 1973 e chocou o país inteiro. Através da Lei Federal 9.970/2000, esta data foi escolhida para marcar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Por Anna Clara Uliano, da SECOM/BNU